No que nós acreditamos...

No que nós acreditamos...


"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo"

(Nelson Mandela)

sábado, 31 de julho de 2010

TURMA DE ACD 2006

Festa de encerramento das atividades da Turma de Atividades Curriculares Desportiva no ano de 2006.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

RESGATE CULTURAL DA ÁFRICA

Roteiro de Atividades
Aproveitando a realização da Copa do Mundo no Continente Africano, busquei abordar a história das civilizações africanas, uma breve explicação sobre as nações africanas e sua riqueza cultural.
- Apresentação de transparência as máscaras africanas (Máscara ornamental do Reino de Benin, cobre e ferro, início do século XVI) somente os artesões autorizados, que trabalhavam no palácio do rei, podiam utilizar esses materiais;
- Confecção de máscaras africanas, e pesquisa;
- Apresentação do filme Kiriku e feiticeira. Abordagem de todos os aspectos do filme: o ambiente, os personagens, os principais personagens: Kiriku, mãe, Karabá, as crianças da aldeia, o sábio, as mulheres e os homens da aldeia os animais;
- Construção de Campo Semântico: a moral da história.
- Levantamento das opiniões dos alunos seus pontos de vistas;
- A elaboração de atividade escrita, e a confecção de cartaz a respeitos dos valores levantados no filme;
- Exposição de suas contribuições artísticas inspiradas no filme Kiriku e a feiticeira;


Avaliação
- A participação das atividades de sensibilização;
- Suas produções escritas e a representação iconográfica do filme;
- Seus depoimentos de situações vividas de situações particulares que precisaram da ajuda dos seus familiares, fé em uma crença;
- Relatos de situações de preconceitos que passaram na sua trajetória de vida- (EJA).
- Contribuições com suas lições de vida.

DEPOIMENTO
Ao propor atividade de assistir ao filme “Kiriku e a feiticeira” observei certa resistência de alguns alunos do Ensino Médio. O preconceito em assistir um filme em desenho (LENDA AFRICANA). O tema resultou em algumas brincadeiras com o nome do principal personagem, o desconhecido gera certa negação. Narrando a história e explicando o objetivo da proposta de conhecer uma lenda africana, a riqueza de imagem, a busca da verdade dos fatos, e aceitar o diferente, dar uma oportunidade em aprender sobre a culta africana, destaquei sobre o filme o ritual da dança e música. Um signo da cultura africana em dançar e cantar mesmo em momentos de tristeza. Percebi no início da apresentação do filme certa curiosidade desde a primeira cena onde narra o nascimento de Kiriku, e cada cena sua atenção se prendia em todos os detalhes. Dos mais jovens aos alunos do EJA perceberam que o filme lhe chamou atenção, muitos fatos do filme foram abordados em classe. A resistência de alguns em assistir a um filme em desenho foi quebrada pelas brincadeiras e lutas do personagem principal que com sua simplicidade e humildade em resolver seus desafios. Notável que muitos alunos buscaram encontrar o filme nas locadoras do bairro para assistir novamente. Em duas semanas consegui passar estas atividades que contemplou todas as séries. As suas produções realizadas chamaram muita atenção em grupo os alunos reproduziram cenas do filme que construíram no campo semântico. Nas suas atividades escritas alguns depoimentos de fatos de suas vidas em que depararam com o preconceito de diversas naturezas: deficiência física, cor, agressões verbais, desemprego, abandono de amigos, desprezo dos pais, a falta de diálogo dos pais, problema de saúde na família, dificuldade financeira, questão de sexualidade, e o relato de ajuda de pessoas especiais nas situações adversas na vida: como a família, Deus, e seu esforço solitário em vencer suas dificuldades.
Com esses depoimentos de vida não devem desistir de apresentar uma proposta de trabalho mesmo com os entraves que aparecem, os comentários maldosos do filme a comparação com algum colega negro em classe, ressaltei a dignidade e a força de vontade que cada pessoa tem que ter, o respeito pela diversidade, e a troca do jogo, que não era ofensa ser comparado com Kiriku, pois ele personagem tão digno que ajuda as pessoas mesmo com as indiferenças dos seus. São situações conflituosas que encontramos na nossa sala de aula. Pequena exposição destaque todos os trabalhos, e percebi os olhares do público em entender o que cada cartaz trazia a busca em identificar se o trabalho expressava o amor, amizade, solidariedade, raiva, ganância, trabalho, medo. Alguns trabalhos buscaram retratar com colagens situações do dia-a-dia do preconceito, a questão da homossexualidade, gravidez na adolescência, o preconceito de culturas diferentes ( indígena e negra). Cada trabalho na sua essência tem um busca interior de uma ajuda em uma situação na vida ainda que precisa ser resolvida. Alunos de outros períodos observaram os cartazes que chamaram muito sua atenção e despertou a curiosidade de saber quem era aquele menino tão pequeno. Muitos colegas de trabalho requisitaram o filme para assistir e conhecer a lenda de Kiriku e a feiticeira.
Agradeço colaboração da coordenação, dos colegas de trabalho que contribuíram com essa atividade, com a montagem da exposição, em especial com minha sala de coordenação 2.o ano do Ensino Médio - EJA, a Dora pelo empréstimo do filme.
“Às vezes fico cansado de lutar sozinho”

- Você alguma vez já se sentiu sozinho como Kiriku, cansado de lutar sozinho para resolver um problema?

“Tentei salva-lós, mas não me querem bem”.

- Você já se sentiu discriminado, colocado de lado, mesmo tentando ser amigo?

-Como você se sentiu quando isso aconteceu?

Professora Cremilda Silva Dias

















KIRIKU E A FETICEIRA


FICHA TÉCNICA
· título original:Kirikou et la Sorcière
· gênero:Animação
· duração:01 hs 11 min
· ano de lançamento:1998
· estúdio:Trans Europe Film / Les Armateurs / Odec Kid Cartoons / Exposure / Monipoly / Studio O / France 3 Cinéma / Radio-telévision belge
· distribuidora:ArtMann
· direção: Michel Ocelot
· roteiro:Michel Ocelot
· música:Youssou N'Dour
· edição:Dominique Lefèvre

SINOPSE
Na África Ocidental, nasce um menino minúsculo, cujo tamanho não alcança nem o joelho de um adulto, que tem um destino: enfrentar a poderosa e malvada feiticeira Karabá, que secou a fonte d'água da aldeia de Kiriku, engoliu todos os homens que foram enfrentá-la e ainda pegou todo o ouro que tinham. Para isso, Kiriku enfrenta muitos perigos e se aventura por lugares onde somente pessoas pequeninas poderiam entrar.